terça-feira, 9 de setembro de 2014
Astecas
Dizia a lenda asteca que os Deuses Huitzilopochtli prometeu conduzir o seu povo da religião de Aztlãn, no sul dos atuais Estados unidos, até a área onde hoje está a capital do México. Ali deveriam erguer um templo e construir uma cidade, numa ilha rochosa da qual se avistaria.
A guerra era uma das atividades centrais dos astecas. Por meio dela, dominavam outras sociedades obrigando-as a pagar tributos e reconhecer sua autoridade política e militar.
As atividades econômicas
Os astecas construíram terraços sobre a água dos lagos, nas quais cultivavam flores e hortaliças. Essas pequenas ilhas artificiais, feitas com lama acumulada nas margens dos lagos, recebiam o nome de chinampas. Ao longo da expansão do povo asteca, a agricultura foi se tornando a sua principal atividade econômica.
Mesmo habitando uma região com terrenos alagados, desenvolveram técnicas agrícolas que superavam as limitações naturais da região. As chinampas eram grandes esteiras de junco sustentadas por hastes fixadas no fundo dos lagos. Na superfície da chinampas era depositada a fértil lama encontrada no fundo dos lagos.
Calendário Asteca :
Assim como outros povos vizinhos da Mesoamérica, os Astecas possuíam uma forma de contar os dias. Semelhante ao calendário maia, que possuía dois sistemas de contagem que se interagiam, o calendário Asteca regia de forma parecida relativa a ordem dos dias.
Os dois calendários Astecas foram: Tonalpohualli – que assemelha-se com o Tzolkin, e o Xiuhpohualli, que seria uma espécie de Haab (ou vice-versa).
Fim dos Astecas :
O fim do Império asteca deveu-se, em grande parte, à superioridade militar de seus inimigos. Os espanhóis possuíam arcabuzes, espadas e um animal desconhecido na América: o cavalo.
Quando Cortés desembarcou no México, seus soldados formavam parte de uma maquinaria bélica temível em toda Europa que havia sido forjada nas guerras de Granada, Itália e o norte da África. Cortés empreendeu a viagem de Vera Cruz a Tenochtitlan, capital do Império asteca.
Fonte :
livro Araribá - história
Mayas
A civilização Maya desenvolveu-se na área
que corresponde ao sul do México, Guatemala, Belize, Honduras e a parte leste de El Salvador.
Os Mayas viviam em cidades-estados
governadas por chefes com poder hereditário. O chefe de cada, exercia funções
politicas e religiosas, auxiliado por um conselho de lideres tribais,
guerreiros e sacerdotes.
A agricultura constituía a base da
economia Maya. O principal produto era o milho, tão importante quesegundo os
mitos Mayas , os deuses o haviam utilizado como matéria prima para criar o
homem .
A elite das cidades Mayas era formada de
nobres guerreiros e sacerdotes, que detinham a posse das terras . Os camponeses
viviam nas terras que cultivavam e moravam em palhoças .
Os sacerdotes Mayas também eram matemáticos
e astrônomos. Além de criar um símbolo para representar o zero e de usa-lo em
cálculos, eles conheciam o movimento do Sol , da Lua e de alguns outros
planetas .
Os Mayas também criaram calendários
preciosos. Graças aos calendários, os sacerdotes indicavam a época propicia
para o preparo do campo, a semeadura e a colheita.
Eles tinham grandes templos e palácios,
além da função religiosa, o objetivo de inspirar respeito e administração .
sistema numérico Maya |
Piramide Maya |
Livro Araribá - história
sexta-feira, 29 de agosto de 2014
Incas
Situado em uma área compreendendo as regiões da Argentina, Chile, Bolívia, Equador e Peru, o Império Inca compôs uma grande civilização que chegou a ter quinze milhões de integrantes. Segundo alguns estudos, os incas atingiram essa marca impressionante no curto prazo de duas décadas. Composta majoritariamente por índios da etnia quíchua, a civilização inca se formou inicialmente em torno da região da cidade peruana de Cuzco.
Ao contrário do que muitos pensam, o termo inca não era utilizado pelos integrantes do império para se definirem como pertencentes a tal povo. A expressão inca era exclusivamente empregada por uma elite que dominava politicamente o território. Para a grande parte da população, o termo inca – que na língua quícha significa “filho do sol” – só era empregado para designar o imperador.
Para formarem tão vasto império, os incas contaram com a confluência de vários povos que anteriormente ocuparam toda essa região. A organização do governo imperial se deu a partir de uma série de vitórias militares capaz de subjugar outros povos. O imperador inca era considerado um descendente do sol e, mediante essa condição divina, era o grande responsável pela criação das leis.
Para sustentar a elite do Estado, o governo inca contava com a produção agrícola dos ayllus, comunidades camponesas espalhadas por todo o território. Sendo o território andino marcado por vários acidentes geográficos, os incas tiveram que construir uma extensa malha de estradas com mais de quinze mil quilômetros. Além de escoar a produção agrícola, tais estradas foram de grande importância para o comércio e o trânsito de informações.
A ruína dos incas aconteceu no século XVI, com a chegada dos espanhóis ao continente americano. Um dos colonizadores que tiveram grande papel nesse processo de dominação dos incas foi Francisco Pizarro. Ao entrar em contato com os incas, Pizarro estabeleceu uma série de alianças militares com povos locais que rivalizavam com o império. Iniciado em 1532, o processo de conquista se encerrou em 1572 com a prisão e morte de Tupac Amaru, o último imperador inca.
Fonte: www.brasilescola.com
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